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Os sérvios, particularmente o seu líder, o ex-presidente Milosevic, foram considerados pela opinião da mídia ocidental como os culpados maiores pela tragédia que se abateu sobre a ex-república socialista da Iugoslávia. Comparam-no, em seu nacionalismo extremado a Hitler, chamaram-no "o príncipe negro dos Bálcãs". Porém a responsabilidade deve ser estendida a todas as lideranças da região. O assessores do ex-presidente Franjo Tudjman da Croácia, falecido em 2000, reconheceram, depois dos infaustos acontecimentos que eles se precipitaram no seu afã de conquistar a autonomia plena em 1991, pois não levaram em conta os sentimentos dos sérvios que viviam na Croácia e que, do dia para noite, perderam a cidadania. Não imaginaram que eles fossem ter uma reação negativa quando viram o escudo quadriculado (de triste memória para eles, visto que era o símbolo do Estado Croata fascista que massacrara os seus antepassados em 1941) dominar a nova bandeira da República Croata recém-proclamada. Também merece a crítica Alija Izetbegovic, o líder muçulmano da Bósnia, um antigo militante nacionalista pan-islâmico que, contra todas as advertências que lhe fizeram os representantes dos bósnios croatas e dos bósnios sérvios, assim que foi eleito em 1990, resolveu proclamar uma República da Bósnia de maioria muçulmana, jogando desta forma, irresponsavelmente, a pequena região numa guerra étnica e religiosa com dramáticas conseqüências para a cidade de Sarajevo e para todo o povo muçulmano, que vivia em áreas onde eram minorias, expondo-o a perseguições e atrocidades, tanto de sérvios como dos croatas.
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